A formação cultural do povo romano deveu-se principalmente
aos gregos e etruscos que ocuparam diferentes regiões da Itália
entre os séculos XII e XI a. C. Os romanos conquistaram um vasto
império,
desde a Europa até a Ásia e assimilaram a cultura dos povos
conquistados: dos etruscos (da Etrúria, arte voltada para a
expressão
da realidade) e principalmente da cultura grega-helenística (arte
voltada
para expressão de um ideal de beleza), mas com o passar do tempo
adaptaram
essas culturas ao seu próprio modo de vida e necessidade adotando
seus
elementos e reelaborando-os, criando assim uma linguagem original.
Helenismo: de Hélade ou Grécia Antiga; conjunto de idéias
ou costumes da cultura grega; consiste no período a partir da
conquista
do Oriente por Alexandre (depois de sua morte, seu Império
fragmentou-se
em vários reinos, chamados helenísticos) até a conquista
da Grécia pelos romanos.
A fundação lendária de Roma data de 753 a.C.
Escultura
Os artistas romanos por serem realistas e práticos retratavam as
pessoas com muita fidelidade (mostrando sempre os sentimentos, os
traços
particulares, o caráter), ao contrário dos gregos, que retratavam
um ideal de beleza.
Destacam-se também os relevos que especificam nitidamente o
acontecimento
e as pessoas, opondo-se aos gregos que representavam fatos
mitológicos
e intemporais.
Pintura
Destacam-se os painéis que sugeriam planos distintos (saliência
e profundidade) e barrados que formavam uma grande
pintura
mural.
A temática era de cenas da vida cotidiana à cenários
teatrais, misturando realismo e imaginação.
A
pintura ocupava grandes espaços nas construções
complementando ricamente a arquitetura.
Arquitetura
A população da cidade de Roma era muito grande e consequentemente
havia a necessidade de se construir prédios públicos, de grandes
proporções para abrigar o maior número de pessoas. Como
admiradores das colunas gregas (que serviam de sustentação para
a cobertura), desenvolveram uma forma de construção em que as
colunas passam a ser apenas decorativas. Utilizaram o arco e a
abóboda
(desconhecidos do gregos e dos egípcios), mas transmitidos aos
romanos
pelos etruscos. A utilização destes recursos arquitetônicos
proporcionou às construções amplos espaços internos,
livres de colunas. Eram construídos com blocos de pedras e fez uso
do betão (pedras ou ladrilhos misturadas a uma massa líquida
de cal e areia rica em silício). A solidez do betão romano,
seu baixo preço, sua leveza e relativa facilidade de se trabalhar é
um dos aspectos inovadores e característicos da arquitetura romana
e que permitiu generalizar o uso do arco, da abóboda e da cúpula.
As cidades compunham-se de edifícios para espetáculos, conjuntos
forences, banhos, estátuas, santuários, arte em relevo e as
necrópoles.
Pantheion A arquitetura clássica está dominada por uma concepção
fortemente "escultórica", ou seja, pela predominância
do espaço interior, podendo somente ser tocado ou contemplado como
os templos, o edifício mais representativo da arquitetura romana.
Como
herdeira da arquitetura grega utiliza abundantemente as séries de
colunas,
porém superpondo-as: dórica no andar inferior, jônica
no centro e coríntia no superior, formando a chamada ordem
compósita.
Destaca-se o "Pântheion" (nome grego que consagra todos os
deuses) considerado como fonte de inspiração à numerosos
edifícios.
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